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  Doenças

 
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Fator lanudo:    

   Não é uma doença, nem problema de manejo, mas apenas um fator genético recessivo que pode surgir em uma criação. A pelagem é semelhante ao Angorá, o que possivelmente contribui no estabelecimento da raça, que com melhoramento atingiu um fio mais fino e longo. Não interfere na vida do animal, mas torna-o indesejável, pois estando fora do padrão não interessa ao criador. Para eliminá-lo, o produtor necessita identificar se algum reprodutor ou matriz possui o "fator" excluindo-o.

 

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Torcicolo ou Pescoço Torto:

   Acontece que muitas vezes encontramos um ou mais coelhos que se apresentam de um dia para o outro com a cabeça completamente virada. Se os coelhos nestas condições não se acham atacado pela sarna auricular, essa torção da cabeça é de origem alimentar, ocasionada pela deficiência da Vitamina B, na ração. O coelho, nestas condições, torce a cabeça para um lado, dando a impressão que os músculos estão continuamente em contração; o animal anda com grande dificuldade, girando freqüentemente sobre um mesmo lado.

 
     
 

 

 
 

 

 
 

Canibalismo ou embriofogia:

   Geralmente ocorre de mães para com as crias, em condições desfavoráveis, algumas matrizes ao parir praticam este ato que a pesar de não ser considerado doença, traz sérios danos para o plantel.

   Fatores: Carência alimentar principalmente em proteína e sal comum, falta de água fria ou água muito quente, ninhos mal desenfeitados, incidência de sarna, manejo errado, estresse, fêmeas nervosas, etc.

   Medidas Profiláticas - Oferecer alimentação na medida certa, além de água abundante e de boa qualidade, manter os animais em local fresco, livre de barulhos constantes, e nunca esquecer da colocação do ninho, pelo menos dois dias antes da data prevista para o parto.

   Este procedimento não deve ser admitido por mais de uma vez, havendo a reincidência, a matriz deve ser descartada, pois não tendo condições ideais de reprodução, ela trará prejuízo ao bom andamento da criação.

   
 

 

 
     
     
 

 

Sarna Auricular ou psoróptica:

   De rápido contágio, em pouco tempo a propagação da moléstia entre todos os animais. A sarna auricular é uma infecção  parasitária ocasionada por dois parasitos, Psoroptes cuniculi e Chorioptes cuniculis, os quais se localizam dentro do ouvido do coelho, na parte profunda da pele, chegando muitas vezes a provocar a morte do animal quando não tratado em tempo. A primeira manifestação de sarna de orelha começa pelo aparecimento de forte irritação, no interior de um dos ouvidos do coelho, seguida de inflamação e formação de uma secreção espessa, que em poucos dias torna-se serosa e amarelada. Com a continuação da doença, há formação  de crostas ou escamas de cor amarelo-pardo, aderentes à parte interna da orelha fechando completamente o ouvido do animal. O pavilhão interno se encontra mais quente. Os animais assim infectados  tornam-se  fracos, emagrecendo rapidamente, chegando muitas vezes à morte; inclinam a cabeça para o lado doente, procurando coçar com as patas a orelha atacada. Com o avançar da doença, iremos encontrar juntamente com as crostas, sangue e pus, de cheiro fétido.

 
 

Tratando-se de moléstia muito contagiosa, o criador deve tomar  medidas de profilaxia e higiene a fim de impedir a propagação da moléstia. No caso de reprodutores podem ter seu ardor sexual diminuído. Casos mais graves com perfuração do tímpano podem levar a aparecimento de convulsões e torcicolo. A sarna carióptica é uma forma beíngua de sarna produzida por Charioptes cuniculi e se localiza principalmente no pavilhão interno da orelha do coelho. As escoriações provocadas por este ácaro são mais amenas que as provocadas pelo Psoroptes cuniculi. A diferenciação se dá pelo exame laboratorial.

   Medidas Profiláticas - Manter uma limpeza rigorosa nas coelheiras. Não permitir a entrada de animais doentes na criação; todos os coelhos deverão ser examinados periodicamente. Os animais doentes deverão ser logo observados pelo seu veterinário assistente  e isolados. As gaiolas ocupadas pelos coelhos doentes deverão ser desinfetadas. Evitar acúmulo de pó nas instalações e nos arames que suspendem as gaiolas. Fazer sarnicidas mensalmente, quarentena de animais adquiridos e eliminar animais muito infectados.

   Tratamento: Uso de sarnicidas comerciais. Produto caseiro contendo 50% de querosene e 50% de gordura aplicando nos locais onde se instala a sarna.

   Obs: caso o animal apresente crostas na orelha estas devem ser retiradas com gaze úmida, com cuidado para não espalhar nas instalações, e após esta limpeza aplicar o produto sarnicida. Usar luvas e evitar contato.

 
     
 

 

 
 

 

 
 

 

       
  Sarna Sarcóptica:

   Produzida pelo ácaro Sarcoptes cuniculi, este ácaro penetra mais profundamente na pele. Esta doença, muito contagiosa, é caracterizada pela formação de crostas na cabeça do coelho, principalmente na boca, olhos e nariz, estendendo-se nos casos graves às patas e órgãos genitais. Esta sarna é muito diferente da sarna da orelha, pois esta só ataca o corpo do animal. As primeiras manifestações da sarna começam com a picada do parasito que causa forte irritação, ocasionando o aparecimento de um líquido que, ao secar, forma crostas duras, de cor amarelo-cinza. Como a sarna se localiza de preferência na cabeça e boca do animal, os lábios se apresentam consideravelmente inchados e o coelho não pode alimentar-se devido à dor e à dificuldade que sente ao mastigar. Com isto o animal emagrece, enfraquecendo até morrer. Sendo ás crostas localizadas em volta do nariz, há inflamação do local, determinando grande dificuldade na respiração.

   Entretanto, no início da doença, antes que a sarna atinja completamente a cabeça do animal, o seu tratamento é fácil. Assim, o criador ao notar que o focinho do coelho que é geralmente limpo e brilhante, se apresenta coberto com um pó branco, semelhante à farinha, deverá logo examinar o animal, assim como as suas patas, onde ele irá encontrar entre as unhas o mesmo pó branco. Isto acontece porque o coelho, ao sentir a irritação produzida pela picada do parasito na cabeça, procura  coçar o local, fazendo então com que as unhas se se apresentem infectadas. A prevenção e tratamento são o mesmo anterior.

 
     
     
     
   

Necrobacilose plantar(“Mal de patas”):

   O abscesso da planta das patas constitui a afecção mais vulgar e conhecida de todas as explorações cunículas, estes abscessos são muito mais freqüentes nas patas posteriores, começam por uma tumefacção pouco visível, mas que se nota pela palpação. Pode limitar-se aos tecidos cutâneo e conjuntivo. A pele fica grossa (paraqueratose), com crostas; a infecção fica latente e as chagas por vezes são sanguinolentas. A falta de higiene do pavimento da jaula pode provocar uma infecção secundária, então o abscesso invade os metatarsos, tornando-se francamente purulento. Podem ocorrer infecções diversas (estafilococos, fungos), mas a mais temível está relacionada com o Corynebacterium que provoca uma gangrena necrosante, de odor nauseabundo, e pode se estender à cabeça e a todo o corpo tornando-se contagiosa (necrobacilose) A má qualidade, rugosidade, fios pegados, malhas demasiado largas e a ferrugem são os defeitos principais da rede metálica, constituindo outros tantos fatores que favorecem o desenvolvimento dos abscessos sub-plantares. As raças pesadas de coelho criam-se em piores condições sobre rede metálica que as outras. A luta contra esta é preventiva, contemplando os seguintes aspectos: (1) Eleição de raças médias e de animais cujas patas estejam providas de pêlo abundante na face inferior, o que protege a pele (Neozelandesa e Californiana); (2) Escolha de uma rede metálica com fios grossos, soldados, galvanizados, cuja largura de malha esteja compreendida entre 13mm e 15mm.

 
 

 A rede não deverá irritar a palma da mão quando esta é esfregada na superfície; (3) - Lavagem e desinfecção freqüente das jaulas. Os tratamentos são difíceis. Quando não se verificam supurações francas, podem efetuar-se tratamentos diários às feridas e, com dois dias de intervalo, aplicação de anti-sépticos eficazes (iodo). Não se deve desprezar a atividade antifúngica do iodo e do permanganato nas criações sobre a cama.  Não se recomendam as pomadas antibióticas porque o tratamento é longo e dispendioso. Quando os abscessos ficam purulentos ou quando as patas anteriores estão afetadas, a infecção torna-se incurável e os animais serão eliminados. Caso se verifique outros abscessos, especialmente na cabeça (necrobacilose), o animal deverá ser incinerado ou enterrado a grande profundidade. Os abscessos sub-plantares tornam, para os machos, praticamente impossível o salto. Aos animais infectados deve ser proporcionado um estrado, pelo menos numa parte da gaiola, enquanto durar o tratamento, para evitar a contínua irritação da área ferida.

Medidas Preventivas - Evitar a umidade nas gaiolas, usar estrado na gaiola quando necessário, selecionar animais mais resistentes a este problema.

Tratamento - Tintura de iodo, pomadas cicatrizantes, anticépticas, antifúngicas. Durante o tratamento usar estrados de madeira na gaiola de arame ou se possível passar o animal para uma gaiola com fundo ripado.

 
     
     
  Coccideose:  
 

 

 
 

 

 
 

 

 
 

Pasteurelose:

 
 

 

 
 

 

 
 

 

 
 

Toxoplasmose:

 
 

 

 
 

 

 
 

 

 
 

Mixomatose: